Em 1975, em pleno Governo Militar, quando o
Acordo Nuclear Brasil-Alemanha foi assinado, a comunidade científica, durante
Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em BH, campus da
UFMG, reuniu-se extraordinariamente para discutir as implicações
político-tecnológica e, possivelmente, militares de tal acordo. Discussões acaloradas
foram realizadas! Manifestações posteriores foram importantes para a discussão
do modelo energético, contribuindo também para a reconquista da liberdade de expressão.
É intrigante que, em plena crise energética e ambiental,
a ONU divulgando estudos sobre sustentabilidade e abolição dos combustíveis
fósseis, a comunidade científica brasileira não compareça para debater implicações
da exploração do petróleo do pré-sal.
Uma análise simples do Salão do Automóvel 2014 mostra
o desenvolvimento tecnológico direcionado para a abolição dos combustíveis
fósseis. Logo, o debate sobre a estratégia de exploração do pré-sal é urgente e
necessário. Estudos sobre como neutralizar o carbono novo que virá para a
atmosfera são absolutamente imprescindíveis.
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